sábado, 27 de agosto de 2011

Sobre Felicidade

“Não existe caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho.”
[Mahatma Gandhi]

felicidade (fe-li-ci-da-de)
felicidade sf (lat felicitate) 1 Estado de quem é feliz. 2 Ventura. 3 Bem-estar, contentamento. 4 Bom resultado, bom êxito. F. eterna: bem-aventurança.

Um estado de satisfação devido à própria situação causando bem estar. Não quero contrariar alguns dos conceitos de grandes pensadores, que sugerem a felicidade estritamente atribuída a ligação/situação do indivíduo com o mundo (afinal, quem sou eu!?), mas acredito, de forma pessoal e atual, ser gerada da situação do indivíduo com si mesmo.

A felicidade não é um fim, é um meio. Assim explicada por Gandhi, podemos concluir que: um dia feliz, um gesto de afeto ou caridade, um sentimento correspondido, ou uma canção que nos faz flutuar, todas as pequenas coisas que, quando percebidas no nosso dia-a-dia, nos faz senti-la como um meio, e não um objeto a ser obtido.

Caminhar sobre a felicidade é bom.
Se o caminho da felicidade vai nos levar para uma outra felicidade? Pouco importa! Estar feliz é quase um dom e é bem melhor.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

As Impossibilidades Possíveis

“Sonharás uns amores de romance, quase impossíveis. Digo-lhe que faz mal, que é melhor contentar-se com a realidade; Se ela não é brilhante como os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existirem.”
[Machado de Assis]

Falar sobre sentimentos é perigoso, principalmente neste blog. Lembro de várias repercussões especulativas ou conclusivas sobre textos que postei aqui. Uns poucos, pessoais, outros fictícios. Mas para não perder a linha criativa que hoje caiu sobre mim, prefiro postar mais um.

Ouvi que impossível é uma palavra muito forte para pospor a palavra amor. [E ela falou uma verdade] Não se vive de amor impossível, não se sente algo impossível! Mas o impossível é belo, cativante e muito mais brilhante que uma possibilidade real, o que o torna irresistível. Sendo então, a junção de algo fidedigno com algo irrealizável traz um resultado de quase ternura. Antes um amor impossível que um desamor genuíno. Tolice!

Muitas coisas são impossíveis, mas nunca consegui entender a impossibilidade de sentir algo. Talvez esteja aí a arte de dar sentidos diversos aos significados, dos ‘deslimites’ das palavras, como o Manoel de Barros nos ensinou: “Eu escuto a cor dos passarinhos”, “Dar ao pente a função de não pentear”. Impossibilitar algo possível.

Vamos mudar o agente impossibilitador dessa tarefa, porque não é o amor algo impossível, é o indivíduo incapaz de vertê-lo. Atribuir essa culpa a algo inanimado é covardia. Sabe-se bem de todas a possibilidades pré e pós sentimentais.

Todas as impossibilidades são possíveis, mas nos sobra tempo, coragem e amor.