segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mobile

Era noite de sexta-feira (08/05/09). Estava em mais um quarto de hotel, acompanhado de um frigobar, uma TV desinteressante (até porque tenho limitado os canais aos quais dedico meu tempo), um ar condicionado barulhento e meus pertences pessoais.

Reparei nas funcionalidades dos meus pertences e logo pensei em redigir esse texto. 

Quando criança, jamais poderia imaginar que teria um computador que carrego em uma pequena mala e que com ele, posso navegar na internet onde estiver. Como seria possível prever que carregaria comigo, em um pequeno aparelho, centenas de músicas e vídeos que posso reproduzir sem trocar fitas ou cd's? Fotografar e armazenar milhares de fotos em uma câmera, isso também acho difícil ter aparecido como tecnologia em algum filme futurista dos anos oitenta. Celulares, esses talvez tenhamos pensado, mas não tirando fotos, usando duas linhas simultâneas (chips), reproduzindo mp3, projetando vídeos na parede, navegando na internet, com touch screen, vídeo conferência... por aí vai. Pra falar mais sobre essa tecnologia crescente, noticiou-se essa semana a possibilidade de transferência de energia via wireless! Uma mistura de indutância com propagação acústica torna possível a ideia de não precisarmos mais de baterias em nossos aparelhos. Talvez, em breve, todos eles serão alimentados via wireless (genial e ecologicamente correto).

Mas espero que essa corrida tecnológica esqueça o mundo das guitarras! Ainda quero afinar manualmente minhas garotas (já lançaram a guitarra auto-afinantes), ainda quero o ruido das distorções transistorizadas, ainda quero a fervor das válvulas dos amplificadores, ainda quero a sonoridade do efeito chorus analógico e com certeza, ainda quero tocá-la, porque acredito que muito em breve aparecerá um robô-guitarra-auto-tocante!

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